Vasco ficou atônito:
- O avô estava bem até um mês atrás, como pode ser que...
- Insuficiência de órgãos grave.
- Você me impediu de ver o avô há um mês, e agora, bem, terei poucas oportunidades de falar com ele! Deve ser porque você não cuidou bem dele, certo? Henrique, você é realmente egoísta!
Nos olhos de Vasco, ira e frustração transbordavam, como se quisesse furar Henrique com o olhar.
Henrique permaneceu inexpressivo, com uma voz serena:
- Não me force a te bater.
Vasco sentiu um arrepio percorrer seu braço; ele temia aquela expressão indiferente de Henrique.
Henrique sempre cumpria o que dizia, sem medo de nada.
Parecia tão forte que nada poderia o derrubar.
Um verdadeiro ar de imperador.
Em comparação, Vasco se sentia como uma formiga, insignificante e pequena.
Eternamente pisoteado.
Desesperado, Vasco foi embora.
Ele precisava salvar seu pai com suas próprias habilidades!
O avô sempre favoreceu Henrique, talvez depois que ele partisse, as coisas se tornassem mais fáceis par