Henrique sentia um calor intenso em seu peito, uma necessidade desesperada de se libertar.
A bebida que tinha consumido naquela noite não estava normal; o Sr. Rodrigo a tinha adulterado.
Mas ele não tinha tempo para pensar nisso agora; sua mente estava repleta de imagens de Carolina de mãos dadas com Simão.
“Por que ela é sempre tão desobediente?”
Ela disse que ia terminar com Lucas e logo depois se aproximou de Simão.
“Ela não consegue viver sem um homem?”
Uma intensa onda de ciúmes derrubou a última barreira, e ele a encarou profundamente, beijando seus lábios impulsivamente.
Carolina não era submissa; até um coelho morde quando provocado.
Ela deu um tapa forte em seu rosto, sem suavizar o golpe, fazendo-o virar a cabeça, imóvel.
O tempo pareceu congelar, a marca dos dedos de Carolina estava claramente impressa na imaculada bochecha de seu rosto.
Além disso, com a ferida na testa ainda não cicatrizada, sua aparência notável ficou tingida de vermelho, parecendo um tanto patético.
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