Carolina seguiu o som com os olhos e viu Paola segurando a mão de Henrique com força, lágrimas de alegria cintilando no canto dos olhos.
“Henrique aceitou?” Ela ficou pasma.
Ela apertou a palma da mão com força, tentando acalmar as emoções que não deveriam existir.
Mas foi em vão.
As mãos entrelaçadas deles pareciam como espinhos afiados perfurando o coração.
A visão dela ficou embaçada, e antes que as lágrimas caíssem, ela se virou e fugiu desajeitadamente.
Felipe também percebeu que sua presença ali era inadequada, e disse sorrindo ironicamente:
- Estou saindo, continuem.
A mão de Paola tinha se apoiado nele no momento em que a porta se abriu. Henrique, momentaneamente distraído, só percebeu depois e rapidamente retirou sua mão. Ele pareceu distante em sua fala:
- Descanse. Tenho que ir.
Felipe o deteve com expressões exageradas:
- Não quer continuar conversando? Não estavam se dando bem até agora? Eu atrapalhei alguma coisa?
Henrique apenas lançou um olhar indiferente e