Carolina sentiu o rubor tocar levemente seu rosto, sem saber como enfrentar aquela situação embaraçosa. Lavínia, com gentileza, entregou a ela uma tigela de sopa:
- Madame, suba e tome junto com o jovem mestre.
Carolina ficou incerta por um momento, então respondeu:
- Está... Está bem.
Sem ousar encarar Rodrigo, ela segurou a tigela e saiu apressadamente. Nesse ínterim, Henrique já havia retornado ao quarto e estava encostado na cama. Carolina observou a única cama no quarto e, após hesitar brevemente, respirou fundo.
“Meu Deus, o fedido foi para a cama, como se eu fosse me deitar no chão.” Pelo menos tinha um tapete no chão, não seria tão duro.
- Lavínia mandou esta sopa para nós? - Disse Henrique, esfregando as têmporas.
- Eu não vou beber. Quando iremos dormir? - questionou Carolina.
- Nesse caso, vou tomar um pouco. Depois, vou dormir.
Carolina se sentiu desconfortável por não retribuir a gentileza de Lavínia. Abriu a tampa e usou a colher para servir um pouco na tigela. Gojiberry,