Aquela silhueta era tão familiar para Jaqueline quanto possível, e foi por causa dessa familiaridade que ela sentiu uma reviravolta no estômago e uma sensação de náusea começou a surgir.
Franzindo a testa, ela desviou o olhar para a sua assistente. Essa, coberta de suor, permanecia ao lado, e ao perceber o olhar de Jaqueline, imediatamente pediu desculpas.
- Me desculpe, Jaqueline. O Sr. Luíz insistiu em entrar e eu não consegui impedir ele.
Jaqueline se sentiu um pouco desamparada, mas não culpou sua assistente. Se Luíz estava determinado a entrar, de fato não havia nada que a assistente pudesse fazer.
Ficando de lado, Luíz tossiu de forma irritada, tentando fazer com que a pessoa à sua frente notasse sua presença.
- Você tem algum assunto para discutir comigo? - Perguntou Jaqueline, em tom frio.
Essa pergunta fez Luíz congelar no lugar. Ele não esperava que a atitude de Jaqueline em relação a ele fosse assim, fazendo com que ele ficasse um pouco constrangido.
Ele ficou preso no lug