O som do motor da caminhonete cortou o ar da manhã, misturando-se ao canto dos galos e ao farfalhar das árvores que cercavam a varanda. Lila ergueu o rosto imediatamente, os olhos brilhando como se já soubessem quem vinha aí.
— Ele chegou! — exclamou, sorrindo largo.
Maria mal teve tempo de se virar, ainda segurando a colher de pau.
— Ave Maria, essa moça tá mais elétrica que gato em telhado quente! — disse, balançando a cabeça, divertida.
Catarina deu uma risada alta, apoiando o cotovelo na mesa.
— Olha o sorrisinho dela, Maria… parece até que vai ver o amor da vida pela primeira vez.
Lila revirou os olhos, mas o rubor nas bochechas entregava tudo.
— Cala a boca, Catarina.
— Eu não disse nada! — respondeu a cunhada, disfarçando o riso.
O barulho de botas ecoou pela varanda e, logo em seguida, a porta se abriu. Taylor surgiu no batente com o sol às costas, o chapéu inclinado e aquele sorriso preguiçoso que fazia qualquer um esquecer a hora.
— Bom dia, minhas damas. — saudou, com a voz