— Como acha que suas amigas vão reagir quando souberem do que tentou fazer?
— É mentira, é tudo mentira.
Me arrastei na cama e me encosto na cabeceira, choro compulsivamente, minha visão fica turva de lágrimas, meus óculos já não facilitam para que eu enxergue.
— Não lute comigo princesa, perderá sempre.
Em seguida, Sebastian apressou seus passos em direção a porta, abriu a madeira e antes de sair, avisou:
— Uma empregada virá para coletar seu sangue e fazer uma checagem. É bom fazer o que ela mandar, não me desobedeça ou terá consequências.
A porta bateu abruptamente e fechou-se com trancas e cadeados. Atordoada com todas as ameaças e chantagens, eu caí em um choro compulsivo e sufocante, os soluços escapam da minha boca enquanto eu abraço as minhas pernas. Me sinto culpada por ter fugido e não ter pensado nas consequências que mamãe poderia sofrer por minha causa, agora descubro que foi machucada pelo infeliz do meu pai e se encontra em um estado deplorável.
Por mais que Seba