Ela continuou quieta, cabisbaixa, ele ia deixá-la se divorciar, já que queria tanto, sem dar satisfação, ele saiu novamente, voltou mais tarde com uma doméstica que Jamila indicou, Inaya estava deitada no quarto, ele mostrou a casa toda, explicou o que ela deveria fazer e vigiar, era uma das coisas. Ele deu a lista de compras, um cartão de crédito, a mandou ir ao mercado sozinha, Farrah nem chegou a ver Inaya.Mounir foi fazer a mala para viajar a trabalho, colocou na sala, estava pronto para sair, bateu na porta do quarto e abriu, Inaya se sentou com cara de choro, que na verdade era cara de doente, ficou calada o olhando, ele falou mexendo no celular — Estou indo viajar, você vai ficar aqui e não sair por nada.— Contratei uma senhora, para te ajudar com a casa.— A Farrah é conhecida da minha família, ela foi fazer as compras e vai vir alguns dias, na semana.— Graças ao seu péssimo comportamento, a minha irmã, não quer vê-l
Mounir chegou de viagem e encontrou a casa em um silêncio incomum, tudo excessivamente arrumado, estranhou a ausência de Inaya, imaginando que ela poderia ter saído. Na cozinha notou algumas poucas louças sujas na pia, um indício de que ela esteve ali recentemente, uma apreensão começou a crescer em seu peito enquanto subia as escadas. Ele esperava encontrar Inaya, talvez para mais uma discussão, um acerto de contas, ao se aproximar da porta do quarto e chamá-la, o silêncio persistiu. Bateu hesitante duas vezes, o medo o invadiu com força, uma angústia o atingiu, a terrível possibilidade de que, em seu desespero, Inaya pudesse ter feito algo contra si mesma o paralisou por um momento.Desesperado Mounir entrou no quarto, ao vê-la caída no chão, correu em seu socorro, a ergueu com cuidado e colocou na cama. O desespero em sua voz era notável, enquanto a chamava repetidamente, tentando trazê-la de volta, Inaya despertou lentamente, com os olhos semicerrados e a voz fraca, pedindo po
Ela nem teve coragem de ver o restante, naquele momento desistiu de uma vez por todas, dele, do casamento e de tudo, ficou extremamente triste. Ele foi pra casa se sentindo culpado, por não ter cuidado mais dela, realmente estava disposto a se divorciar, mantê-la longe, mas só antes de viajar, porque quando voltou, percebeu que não conseguiria. Jamila não estava na cidade ainda, ele foi até em casa, colocou as coisas de Inaya em uma mala pequena, pegou três vestidos, um casaco, meias, nenhum sutiã e quase dez calcinhas, produtos de higiene pessoal, voltou para o hospital bastante preocupado, ela ainda estava lá sentada, ele nem estava pensando direito em nada, quando chegou se aproximou só então pensando, que ela poderia ter visto suas conversas no celular. Inaya o olhou séria, pegou o celular e devolveu — Quero que vá embora, não preciso de você ao meu lado. — Seu falso arrependimento e sua pena, não me convencem. Ele fico
Ele a olhou sério, começando a se irritar — Nada, se quer morar aqui mesmo, é só falar.— Sua família está triste, mas vão te aceitar.— A minha palavra, vale um escrito, quero me redimir com você. — Juro por Alá, que não vou mais brigar ou te deixar insegura.Ela não estava acreditando, o olhou nos olhos — Sei, sei. Então, vai deixar a sua noiva?Ele balançou a cabeça que não sério — La! Já dei a minha palavra, nada vai mudar, entre nós dois. — Você tem um mundo de oportunidades, pela frente.Ela ficou emotiva, abaixou o olhar — Realmente, nada vai mudar.— Porque desde o começo, não temos nada e você vai continuar me negando, tudo. — Não quero oportunidades, quero um lar Mounir.— Nunca vou me vender, trocando meus sonhos, por conforto, luxo.— Vamos nos divorciar. Não há outra saída!Ele disse que não queria aquilo, perguntou porqu
Ela dirigiu-se ao banheiro para se trocar, recebeu alta, várias recomendações médicas, atencioso, ele ouviu a tudo atento.Foram sem conversar, quando chegaram do hospital e ele demonstrou uma gentileza atípica, carregando a mala dela e abrindo a porta do carro com cuidado, ela ficou muito desconfiada.Ele sorria discretamente, nutrindo a esperança de que a imponência da nova mansão pudesse finalmente derreter a resistência de Inaya. Mounir, em seus pensamentos, acreditava que a agradaria facilmente, talvez esquecendo o quanto ela se esforçou, por eles, apesar de suas migalhas e indiferença. Seus planos agora eram firmes, reconquistá-la genuinamente e se casar novamente.No entanto ao chegarem ao condomínio, ela só pensou no sumiço da cunhada, ficou apreensiva, a seriedade e a impaciência de Mounir eram evidentes. Inaya ficou genuinamente surpresa com a grandiosidade da casa, algo que nunca havia presenciado de perto, ele desceu do carr
Ele percebeu, ficou sério desconcertado — Você precisa comer. Não se comporte, como uma menina mimada.— Tudo tem limites, e a minha paciência também Inaya. — Você é uma mulher, se comporte como. Ela não se conteve, apontou o celular dele — Você tem mesmo limites? Ham?— Quem está te mandando mensagens?— Você já se casou? — Chega de mentir pra mim. Alá vai te castigar!— Eu mereço saber a verdade Mounir, porque ninguém foi me visitar?— Ninguém fala mais comigo. A serpente da sua irmã, te fez casar, não é?— Eu quero saber o que está acontecendo. Pegou o celular irritada — Não vai mostrar, eu vou ver. — Vou contar tudo o que passei com a sua família, para a sua Dounia preciosa. Ele tomou o celular da mão dela, alterado — La! Eu não mexo nas suas coisas, não tem o direito, de mexer nas minhas.Se levantou bravo—
Mounir ajudou Inaya a se levantar e a conduziu para se sentar ao seu lado na cama, a olhou com a voz suave, mas carregando um tom sério — Habibiti, não quero te chatear ainda mais, mas talvez... — Talvez seja melhor que a sua irmã não volte. — Seu pai está muito zangado e ela pode ser punida. — Ou pior, o marido dela pode querer ela de volta. — A onde eles moram, as coisas não são como aqui. As palavras de Mounir fizeram as lágrimas de Inaya jorrarem com mais intensidade — O que quer dizer? Vão matar ela? É isso? — Por Alá Mounir. — Eu preciso fazer alguma coisa! Mounir segurou a mão dela, transmitindo um pouco de conforto — Inaya, eu não sei, o marido dela segue os costumes antigos, mora no interior. — Achei bastante estranho, ele dizer que não ia procurar por ela. — Não faz muito sentido. Mas eu ainda não o conheci. — Eu vou ver um modo de ajudar. Vou pensar em algo. — Se você tiver certeza, que ela era capaz de fugir, talvez seja bom. — Do contr
A água morna os envolvia enquanto seus corpos se roçavam freneticamente, com a tensão crescendo a cada toque. Os dedos de Mounir deslizavam pela intimidade de Inaya, a deixando cada vez mais lubrificada, mesmo na água, enquanto ela gemia baixinho em seus lábios, as mãos exploravam o corpo forte dele, sentindo a pele quente, o deixando arrepiado pela excitação. Inaya se movia em seu colo, seguindo um instinto incontrolável, deixando o atrito os incendiando, Mounir a segurou pela cintura, guiando seus movimentos, lhe dando apertões, com seus olhares fixos um no outro, a respiração cada vez mais ofegante, sentiram que era o momento de ir adiante. Com dificuldade ele a pen.etrou lentamente, sentindo o encaixe perfeito, com o calor que os unia por dentro, ge.midos baixos espontâneos escapavam de suas bocas a cada movimento, com a água da banheira salpicando ao redor enquanto seus corpos se fundiam em um ritmo crescente. As carícias se intensificaram, os beijos se tornaram mais profundos