Mounir estava balançando a cabeça que não, percebeu para onde ela estava levando a conversa, achou que ia expor o acordo deles, interrompeu
— Inaya, já chega. Pare sua serpente, mentirosa, você vive tomada por um gênio ruiim.
— Sempre diz e fala coisas, que não deveria.
— A família dela, não lhe ensinou nada meu tio.
Ela se alterou
— E você é como um jinn, com mil faces.
— Não sou mentirosa, você não quer ter um casamento abençoado e nem me dar filhos.
— Que alá diminua os seus dias.
— Ele disse que quer me ver morrer seca sozinha, porque eu mereço ser sacrificada como um carneiro.
— Me obriga usar o véu e estava lá, dando presentes a aquela magricela que se mostra toda.
Mounir respondeu que era mentira, Halim interrompeu pensativo
— La, la, la.
— Vocês estão fazendo tudo errado.
— O casal tem que sentar e conversar, entender o lado um do outro.
I