Ela saiu do quarto arrasada, foi deitar no quarto de hóspedes, sentindo um vazio imenso dentro de si, imaginando o quanto seria infeliz e tudo por culpa do Rashid, que fez de tudo para atrapalhar seu casamento.
Mounir adormeceu também muito triste e esqueceu que Jamila queria vê-lo, acordou cedo com a sensação de ter tido um sonho bom, só de lembrar tudo o que fizeram de gostoso, se excitou, estava deitado olhando o lado vazio da cama, quando ouviu barulho no corredor, ao ver Inaya empurrando a porta sorrateiramente, fechou os olhos, como se estivesse dormindo.Ela entrou na ponta dos pés, não sabia como ele iria a tratar, estava envergonhada por terem feito tantas coisas íntimas, pegou a necessaire no banheiro, foi mexer no guarda roupa, estava de costas procurando um sutiã e um par de meias, segurando embaixo do braço, uma troca de roupa, o desodorante aerossol, sem querer o derrubou, fazendo barulho.Olhou desesperada para Mounir, ele abriu os olhosMounir gritou com ela, a pegou pelo braço — Já chega! Vai pro quarto, e não sai mais de lá.Ela se soltou brava, subiu sem nem conseguir se arrepender, sabia que agir assim, poderia colocar todos contra, fazendo ele a devolver até. Jamila quase chorou de raiva, perguntou o que estava acontecendo, pra ele permitir aquilo, Mounir voltou sentar sério— Você bateu nela? Percebendo que ele não gostou, ela tentou mudar o foco — Meu irmão, essa serpente é uma ingrata.— Ahhhh se você tivesse me ouvido. — Se ela veio estragada assim, a irmã também deve estar. — Agora teremos problemas, porque a família dela, não vai querer ela.— O pai dela está lou.co de raiv.a. Não quer ela lá!— Vou chamar o advogado, para ver quanto você vai precisar pagar, para se livrar dessa...Mounir estava comendo cabisbaixo sério, a olhou bravo — La! Eu já te disse, para não interferir em meu
Inaya foi se acalmando pouco a pouco, ficou bastante envergonhada, deitada de costas para ele, calada, Mounir estava a acariciando no braço, pensativo, começou a puxar o cabelo dela, para trás, acariciando — Vamos pedir comida, qual a sua preferida?— Gosta mais de lanches, ou caseiras?— Eu gosto de mexicanas. Se sentou tentando ver o rosto dela — Não vou te abandonar, e infelizmente, nem te prender.— Se chegar o momento, em que você, realmente souber o que quer, estará livre. — Vai ficar tudo bem, inshalá! Ela se deitou pensativa, de barriga para cima, olhando fixamente para o teto— La! Nada vai ficar bem.— Minha família me virou as costas. — Você já deixou bem claro, quais são suas intenções comigo.— Só queria entender, o que eu fiz, para merecer tudo isso. — Por Alá, que sorte triste a minha. Se levantou cabisbaixa, começou pegar roupas na mal
Ela ficou séria, arrependida de estar falando tantas coisas — Pra que eu ia falar?— Você nunca nem sentou para conversar comigo. — Sei qual é o meu lugar. — Não sou de ficar insistindo, tenho meus limites. — E agora, já não tenho mais opções mesmo, só cabe a mim acatar, tudo.— Obedecer vocês.Ele também ficou sério, pensativo, a encarou fixamente — Você precisa parar, de falar essas coisas. — Enquanto não se conhece o inferno, nunca haverá paraíso bom o suficiente.— Tome cuidado com as palavras. Ela não gostou, terminou de comer cabisbaixa, se levantou com o prato — Obrigada pela refeição. — Vou terminar de limpar a casa.Ele ficou pensativo, com dó do passado dela, a achando bastante sincera, Inaya foi para a cozinha, encontrou o saquinho da farmácia e espiou curiosa, achando que ele poderia estar doente, quando viu o que era, ficou chateada, peg
Completamente surpreso, ele a tocou acariciando as pernas, foi subindo até embaixo do vestido — Não sei se realmente nos fará bem. — Você vai criar expectativas.Ela puxou uma mão dele, guiando até o meio de suas pernas - Sei que não gosta de mim, mas, eu quero saber como é. Puxou a calcinha para o lado, o fazendo tocar sua intimi dade — Fazer amor e ser correspondida. — Me deixa fazer com você.— Quero que goste de mim! Já ficando excitado, ele se manteve apreensivo, passou a ponta dos dedos a masageando sem pen etrar— Eu gosto de você.— Mais do que deveria.Ela jogou o cabelo todo para o lado, encostando nele, foi se aproximando para o beijar — Me deixe sentir então, que gosta de mim.O beijou lentamente, ele a acariciou diferente das outras vezes, lhe deu um chupão na boca, puxou a mão dela a fazendo senti-lo duro, mostrando que queria mais, ela
Ele se arrumou, desceu sem fazer barulho, a viu dormindo e deixou, foi comprar pão, preparou o café da manhã, leite com café, pão na chapa, torradas com geleia de morango, ficou pensando que deveria a chamar, por educação, foi até a sala, a tocou sutilmente no braço — Inaya? Acorde!— Bom dia.— Fiz o café da manhã, Yalla. Não esperou, ela respondeu bom dia sonolenta, se sentou, olhou a hora no celular, logo foi para a cozinha, ele estava mexendo no notebook enquanto comia, permaneceu sério, ela se sentou cabisbaixa, pegou uma xícara de leite apenas, ele a olhou desconcertado — Você não deve, ficar dormindo na sala.— Alguém pode chegar e ver.— Ninguém desse saber, o que está acontecendo conosco.— Só devem achar, que estamos bem. — Sei que não será, a vida que gostaria, mas pense que poderia ser muito pior.— Ao meu lado, você vai ter de tudo. Ela o olhou fixamente séria
Mounir estava distraído, começou a conversar com a moça, gostou muito dela, já de início, ela estava usando um vestido longo, amarelo com bordados de rendas preta, muito bem maqueada, sem usar o hijab, o cabelo dela era muito cheio, estava em um coque daqueles feitos em salão em beleza, ela era elegante, sorridente e muito educada, enquanto se cumprimentavam, já era nítido, que ela era bastante instruída, respeitosa.Ela começou a falar com ele, alternando inglês, árabe e português, já sabia da boa fama, da família dele, e quando ele foi respondendo igualmente em um tom descontraído, ela ficou bastante intrigada.Foi logo ao ponto, disse que ficou muito confusa, sem entender porque ele estava querendo se casar tão rápido, se era recém casado, os dois estavam indo para dentro da casa, ele disse que não estava contente e iria se divorciar, para dar a segunda esposa, o direito de se tornar a primeira, porque ele gostava de seguir os costumes e sabia, que a primeira, s
Mounir estava balançando a cabeça que não, percebeu para onde ela estava levando a conversa, achou que ia expor o acordo deles, interrompeu — Inaya, já chega. Pare sua serpente, mentirosa, você vive tomada por um gênio ruiim.— Sempre diz e fala coisas, que não deveria.— A família dela, não lhe ensinou nada meu tio.Ela se alterou— E você é como um jinn, com mil faces. — Não sou mentirosa, você não quer ter um casamento abençoado e nem me dar filhos.— Que alá diminua os seus dias. — Ele disse que quer me ver morrer seca sozinha, porque eu mereço ser sacrificada como um carneiro.— Me obriga usar o véu e estava lá, dando presentes a aquela magricela que se mostra toda. Mounir respondeu que era mentira, Halim interrompeu pensativo — La, la, la. — Vocês estão fazendo tudo errado.— O casal tem que sentar e conversar, entender o lado um do outro. I
Ela continuou quieta, cabisbaixa, ele ia deixá-la se divorciar, já que queria tanto, sem dar satisfação, ele saiu novamente, voltou mais tarde com uma doméstica que Jamila indicou, Inaya estava deitada no quarto, ele mostrou a casa toda, explicou o que ela deveria fazer e vigiar, era uma das coisas. Ele deu a lista de compras, um cartão de crédito, a mandou ir ao mercado sozinha, Farrah nem chegou a ver Inaya.Mounir foi fazer a mala para viajar a trabalho, colocou na sala, estava pronto para sair, bateu na porta do quarto e abriu, Inaya se sentou com cara de choro, que na verdade era cara de doente, ficou calada o olhando, ele falou mexendo no celular — Estou indo viajar, você vai ficar aqui e não sair por nada.— Contratei uma senhora, para te ajudar com a casa.— A Farrah é conhecida da minha família, ela foi fazer as compras e vai vir alguns dias, na semana.— Graças ao seu péssimo comportamento, a minha irmã, não quer vê-l