Quando Inaya terminou de falar com a irmã e a mãe, já foi devolvendo o celular para Jamila
 – Tenho pedido para Alá abençoar a recuperação do Mounir.
 — Vou escrever que estou rezando por ele.
 — O que eu devo escrever?
 — Você vai ler?
 Jamila desligou o celular, foi saindo do quarto
 — Qualquer coisa agradável, não vou ler.
 — Tenho mais o que fazer, do que bisbilhotar cartas de juras falsas.
 Inaya ficou séria irritada, pensando que não era falsa, se deitou de bruços para escrever, começou com de maneira formal e foi deixando fluir naturalmente
 " Meu Amir Habibi, luz dos meus olhos e beleza do meu coração, tão encantador quanto o céu pontilhado de estrelas, você me ilumina como a lua cheia em noites de escuridão. Mesmo com a distância, que deixa essa saudade profunda, me encontro perdida em pensamentos sobre você, sentindo a ausência que torna meu mundo vazio e solitário. Você é minha alma, meu tudo, aquele que dá sentido aos meus dias e ilumina os cantos mais escuros do meu ser