A água morna os envolvia enquanto seus corpos se roçavam freneticamente, com a tensão crescendo a cada toque. Os dedos de Mounir deslizavam pela intimidade de Inaya, a deixando cada vez mais lubrificada, mesmo na água, enquanto ela gemia baixinho em seus lábios, as mãos exploravam o corpo forte dele, sentindo a pele quente, o deixando arrepiado pela excitação. Inaya se movia em seu colo, seguindo um instinto incontrolável, deixando o atrito os incendiando, Mounir a segurou pela cintura, guiando seus movimentos, lhe dando apertões, com seus olhares fixos um no outro, a respiração cada vez mais ofegante, sentiram que era o momento de ir adiante. Com dificuldade ele a pen.etrou lentamente, sentindo o encaixe perfeito, com o calor que os unia por dentro, ge.midos baixos espontâneos escapavam de suas bocas a cada movimento, com a água da banheira salpicando ao redor enquanto seus corpos se fundiam em um ritmo crescente. As carícias se intensificaram, os beijos se tornaram mais profundos
Inaya o olhou muito decepcionada— Pelo visto, vejo que já decidiram tudo, e eu não tenho opção. — A sua família, nunca vai me aceitar.— Como você pode, me sacrificar assim?Se levantou brava, foi para o banheiro, bateu a porta, se conteve para não surtar, sua vontade era de quebrar tudo, tomou banho e já juntou o que pretendia levar, pareceu que apenas organizou suas coisas, quando saiu do banheiro, estava sozinha no quarto, colocou pijama e tirou os lençóis, enrolou tudo com mais coisas suas dentro no meio, desceu para colocá-los na lavanderia, Mounir estava na cozinha, mexendo no celular, a olhou apreensivo— Yalla, precisa comer.— Você precisa entender, que com o tempo, as coisas vão mudar, você precisa conquistar a confiança de todos.— E o mais importante, se desculpar com a minha irmã, ela não quer ser sua inimiga, eu fico muito triste, por vê-las assim.— Jamila disse que só queria que você a entendesse, e eu sei que ela é difícil. — Mas você precisa tê-la, como uma aliada
Inaya olhou para a irmã desesperada, a abraçou — Preciso ir, ele não é um marido ruiim, escuta, eu vou te ajudar. — Só fica bem. Vou acalmar ele e te mandar dinheiro! Segurou o rosto da irmã, enxugando as lágrimas — Baya, não precisa chorar, vamos ficar juntas, ele vai me dar o divórcio. — Você alegra os meus olhos, se alguma coisa de ruiim, acontecer com você, eu morrerei de tristeza.— Não pense em nada, só em você. — Juro por Alá, que eu voltar.Se abraçaram novamente, Mounir entrou no carro e ficou observando, elas se despedindo, ficou pensando que ambas eram problemáticas, difíceis de lidar, Inaya foi para o carro, guardou a mala no banco de trás, sentou na frente cabisbaixa chorando, ficou olhando a irmã, até perder de vista, andaram duas quadras, ele falou sério exausto— Você insiste em me humilhar, perante a minha família, sempre dando munição, para te atacarem.— O que quer da vida? Ham?— Fui dormir, com o coração doendo, por ter te deixado triste, senti que você, est
Mounir reparou que ela estava com a aliança dele, respirou fundo, ligou o carro — Ahhh por Alá, você vai acabar comigo, vai ficar de castigo, sem marido, não vou te deixar sozinha nunca mais. — Não é digna, da minha confiança. — Vamos levar a sua irmã pra casa e eu vou resolver isso. — Podemos dizer que ela está sem passaporte e por isso, não pode voltar para a casa do marido. Espontaneamente Inaya sorriu surpresa— Tudo bem, pode me castigar, eu mereço. — Pode se casar com a Dounia. Se jogou em cima dele, o abraçando — Serei grata pelo resto da vida, farei tudo o que você quiser. — Sou sua escrava e você é a minha alma, minha vida. Ele correspondeu sutilmente, sentindo a euforia dela, Baya estava andando um pouco a frente, eles a alcançaram, Inaya abriu o vidro sorridente — Baya, yalla! — Mounir vai te ajudar, você vai pra nossa casa. Desceu do carro em instantes — Yalla! Ele é justo, pode confiar nele. Baya ficou olhando exultante com medo — La! Vou ficar bem sozinha
Ela se agarrou a ele, ficou emotiva com medo dele voltar casado— Inshalá! Meu Amir Habibi, volte logo, você alegra os meus olhos, aquece os meus dias.— Que Alá abençoe a sua viagem, sinto muito, por ter feito tantas coisas erradas. Ele se afastou lentamente a olhando nos olhos fixamente, a beijou sutilmente na boca, respirou fundo também emotivo, mexido, confuso e querendo acreditar nela, abriu a porta — Yalla! Preciso ver a minha irmã, antes de ir. — Quero que você cuide bem da casa, e compre os móveis. — Faça pesquisas, quero tudo do bom e do melhor, uma decoradora vai te ajudar. — Se você realmente, tiver a intenção, de se desculpar com a Jamila, ela poderá te ajudar, muito!— E eu, ficarei muito mais calmo, enquanto trabalho. Estavam descendo as escadas, ela se aproximou pegando no braço dele, acariciando — Por você eu farei isso, mas olha, se ela vier me bater de novo. E
Saiu as deixando para trás, Baya correu se arrumar imitando Jamila, disse que não ia aceitar ser humilhada, foi para a casa dela, com Farrah, que logo voltou, dizendo que ela ia cuidar das crianças. Inaya ficou chateada em pensar que nunca seria bem tratada, pela cunhada, não fez nada o dia todo, ficou deitada assistindo, no final do dia, mandou uma mensagem para Mounir " Posso te mandar mensagens? Enquanto está fora ? " Ele estava ocupado, demorou quase uma hora e respondeu " Oii aconteceu alguma coisa? " Ela teve a sensação de que ele estava com a Dounia, não respondeu nada, tentou se conformar sozinha, quando Farrah foi embora, Inaya foi até a casa de Jamila, que era na mesma rua, avisou os seguranças e a moça, a acompanhou, quando ela tocou o interfone, Jamila saiu atender, ficou parada na porta séria — O que você quer, odalisca?— A sua irmã está muito ocupada! — É melhor voltar para sua casa. Inaya olhou para atrás dela, uma das crianças passando correndo, ficou séria ch
Inaya a acompanhou com o olhar, foi se deitar no outro sofá, com desleixo — Dançando, como a odalisca que sou.— Não é o que você pensa de mim? Cunhada? Jamila arqueou as sobrancelhas com ironia — Chama isso de dançar?— Pois nem isso, você sabe fazer. — Que Alá nos proteja. — Escuta bem, só vou falar uma vez e esperar pouquíssimos minutos. — Você quer ser acolhida? Ensinada?— Vou me dedicar a te ensinar tudo, bons modos, a cozinhar, agradar o homem, a ter respeito pelos mais velhos e os nossos costumes.— Coisas que já deveria saber, desde criança. — Enquanto o seu marido viaja, você vai me obedecer, eu não vou admitir mal comportamento. — Aprenda tudo o que é necessário, amadureça e seja forte, para me enfrentar, da maneira certa. — Quero lhe transformar na sua melhor versão.— Inshalá!— Vamos arrumar a casa, comprar os móveis, tapetes e te deixar muito bonita, ahhh e precisa aprender a dançar. — Se o seu casamento, depender da sua dança, coitadinha. — Agora, vá se troc
Ele sorriu surpreso— Eu não negaria, disso não tenho dúvidas Ayuni.— Vou precisar desligar, boa noite, que Alá a abençoe, durma bem e descanse. — Espero que realmente, esteja tudo bem. Ela se despediu garantindo que estava tudo certo, no dia seguinte teve que arrumar os quartos e o guarda roupa, Jamila a levou comprar tapetes e decorações mais típicas, passaram dois dias viajando, com as crianças, ficaram em um dos hotéis da família, Jamila a testou, perguntando se ela queria um biquíni, Inaya que realmente não tinha coragem de usar em público, respondeu com convicção — Laaa! É haram cunhada. — Gosto de me mostrar, só pro meu marido. — Para o Mounir, pode tudo. — Quero aprender a dançar melhor e colocar ele doidinho por mim. Jamila lhe mandou calar a boca, incomodada enciumada, mas caiu na risada, confessou que não gostava de se expor, enquanto elas se aproximavam, Inaya soube mais sobre os dois casamentos de Jamila e a conheceu melhor, viu que ela era muito correta, brava, e