Harlow
Observei enquanto a aeromoça se esforçava para atrair a atenção do Rush de uma maneira bem constrangedora. Ela sorria e fazia questionamentos que iam além do seu trabalho. Tinha um botão ao lado da cadeira que poderíamos acionar se caso precisássemos, mas ainda assim ela insistia em vir aqui assediar o meu marido oferecendo sua ajuda desnecessária.
— Mais alguma coisa além do espumante, senhor? — Ela sorriu, segurando a garrafa.
O Rush já havia falado para ela deixar a garrafa, mas ela insistiu em servir.
— Só isso. Você pode deixar a garrafa. Se eu precisar eu chamo — ele falou, mas seus olhos estavam fixos em mim, o que me deixou orgulhosa.
Não precisei disputar sua atenção com ninguém, porque ele só tinha olhos para mim.
Sorri orgulhosa e coloquei a minha mão com minha aliança em seu colo, posicionando o suficiente para essa vagabunda ver. O sorriso dela desapareceu, enquanto ela colocava a garrafa em cima da mesinha à nossa frente e saia.
— Você vai mesmo me dar trabalho