Naquela tarde liguei para Vincent que se empolgou com a minha resposta. Disse que passaria no dia seguinte para me buscar. Quando a noite caiu, comecei a arrumar minhas malas. Sebastian estava parado na porta do meu quarto, sentado no chão de pernas cruzadas e me encarando fixamente como uma criança.
– Acha que me olhar assim vai me fazer mudar de ideia? – continuei prestando atenção no que fazia.
– Não custa nada tentar.
– Uma hora você vai cansar. – Fechei a mala.
– Só vai levar isso? – mudou de assunto.
– Foi o que eu consegui comprar nesse tempo que saímos do acampamento. – Ajeitei minhas coisas num canto do quarto.
– Se ficar comigo posso te dar uma loja inteira. – Sorriu.
– Acha que vai me comprar fácil?
– Você acha que comprar uma loja é pouco, Luly?
– Pelo sacrifício de continuar morando sob o mesmo teto que você, sim. E já disse pra não me chamar assim.
– Mas pra morar com um co