Jason
O ronco do motor ainda vibrava sob minha pele quando parei a moto na garagem do prédio. Subi sem olhar para os lados, sem respirar direito, sem saber o que fazer com a porra da vontade de voltar lá, de puxá-la de novo pro meu colo e pedir que me apagasse com seus beijos.
Mas eu não podia.
Esse apartamento, uma cobertura discreta, afastada da mansão dos Varkas, sempre foi meu esconderijo. Meu posto de vigilância. O lugar de onde eu observava, esperava e planejava a queda de cada um deles.
Agora… parecia mais uma cela.
Joguei as chaves sobre a bancada, arranquei o casaco, tentei ignorar o cheiro dela grudado em mim. Doce. Quente. Provocante. O tipo de cheiro que não se apagav