Diana
A porta fechou-se atrás de mim com um clique suave. Adrian ainda dormia na cama, exausto, não só pela noite, mas pelo peso da própria rendição. Sorri para mim mesma, puxando o roupão de seda e amarrando com um nó preguiçoso na cintura, como quem acabava de selar mais uma conquista.
Cruzei o corredor da ala privativa da mansão Eclipse, os pés descalços mal fazendo barulho sobre o piso polido. O sol da manhã entrava pelas janelas altas, dourando os vitrais com uma beleza que contrastava com o que eu era por dentro: estratégia pura. Veneno em forma de mulher.
“Estava te procurando há horas.”