Nuria
O mundo ainda girava.
Eu estava ofegante, os braços apoiados sobre a mesa, o corpo ainda tremendo com o impacto do que acabara de acontecer. Stefanos continuava dentro de mim, o peito colado às minhas costas, a respiração quente roçando meu pescoço.
Ele não dizia nada.
E mesmo em silêncio, me dizia tudo.
Seus braços me envolveram com firmeza, como se o mundo lá fora não fosse mais digno de alcançar a gente. Como se ali, naquele escritório pequeno, sujo de desejo e vitória, nada mais impor