Nuria
O cheiro do chá de ervas, misturado com pão quente e frutas cortadas, chegou até mim antes mesmo que eu abrisse os olhos.
E foi o bastante para o estômago revirar.
Levei a mão à boca, tentando conter a onda súbita de náusea que subia como maré cheia. Respirei fundo, de olhos ainda fechados, tentando encontrar um ponto de proteção. Mas tudo que senti foi o vazio ao meu lado na cama.
Stefanos não estava ali.
Seus braços, que costumavam me envolver como armadura durante a noite, tinham sumido. O calor dele também. E mesmo sem abrir os olhos, eu senti a ausência como se fosse um peso físico. Um buraco aberto em mim.
Só então ouvi o som de porcelana tilintando.