Mesmo que tivesse pendências na empresa, Hector sabia que o maior desafio daquele dia não envolvia planilhas ou reuniões. Dirigindo rumo à casa de Mark, sabia que precisava da ajuda do amigo mais uma vez.
Assim que ele entra, Mark cruza os braços e solta uma risada debochada.
— Não sabia que você se transformaria num marido tão prestativo — zomba, sem perder a chance.
— Pode rir — responde, fechando a porta atrás de si. — Eu não me importo.
— Ainda bem, porque vou continuar jogando na sua cara que você está pagando com a língua após ter dito que o amor era perda de tempo.
Hector solta um suspiro cansado, ignorando a provocação. Em vez de retrucar, apenas se joga no sofá, com a expressão pesada, como quem carrega o mundo nas costas.
Observando-o por alguns segundos, o sorriso no rosto de Mark se desfaz gradualmente.
— O que foi agora? — pergunta, agora mais sério, ao ver o semblante carregado do amigo. — Você disse que precisava conversar com urgência.
Como se buscasse forças para orga