Sean e Alexandra terminavam o café da manhã na suíte. A tensão da "conversa séria" havia se dissipado, substituída por uma cumplicidade renovada. O silêncio era leve, preenchido pelo som dos talheres e o cheiro do café. Sean a observava, um sorriso discreto, a admiração clara em seu olhar.
De repente, o som estridente do celular de Alexandra ecoou. O nome da mãe dela piscava na tela. Alexandra sentiu um arrepio percorrer a espinha, uma nuvem escura pairando sobre a bolha de tranquilidade que haviam criado. Sean notou a mudança imediata em sua expressão, o rosto fechado.
"Preciso atender", ela disse, a voz mais baixa do que o normal, levantando-se e indo para a varanda em busca de privacidade.
Sean observou enquanto Alexandra falava. Sua voz, tensa e baixa, era ocasionalmente interrompida por um tom mais agressivo do outro lado da linha. Ele não ouvia as palavras, mas a linguagem corporal dela falava volumes: ombros encolhidos, o olhar distante, a mão livre apertando o próprio corpo. A