A voz de Dona Dorinha era um misto de surpresa e puro horror. "Magnólia? Meu Deus! Liam!"
Magnólia, com um sorriso de triunfo quase imperceptível, abriu os olhos lentamente, virando-se para me encarar. Seu olhar era um misto de satisfação e vitória. Ela sabia. A vadia sabia. Aquela porta destrancada... ela não havia trancado-a para me prender ao prazer, mas para me dar uma "noite de prazer" e, depois, me deixar exposto. Uma chantagem ainda maior.
Minha virtuosa sogra entrou no quarto. Seus olhos, antes tão acolhedores, agora carregavam uma mistura de choque e uma fúria contida. "Magnólia, você não tem vergonha na cara?" Ela respirou fundo, e a atitude que se seguiu me admirou. Com uma calma surpreendente, ela falou: "Vou até a cozinha preparar o café da Margarida. Vistam-se. Quando eu voltar, teremos uma conversa."
Quinze minutos depois, ela retornou. O lençol estava embolado no chão, manchado de sangue, uma prova inegável. Mag olhava para os próprios pés, disfarçando um riso contido,