Um investigador da polícia civil, de nome Macto, é designado para desvendar um crime. Tudo ia bem, até ele cair numa armadilha. Preso nas garras dos bandidos, Macto sofrerá terríveis dores. Conseguirá ele escapar?
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de JODERYMA TORRES
"CRUCIFICADO", de Joderyma Torres.
Publicado no excelente site BUENOVELA, em setembro de 2021.
Livro de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência. Inventei tudo isso, meu. Juro. Eheheheh.
Obra dedicada à minha ex-sogra Valmira, a quem considero uma segunda mãe.
Obrigado por tudo, dona Valmira.
INTRODUÇÃO
Olá, prezado leitor!
Aí está mais um livro da minha coleção.
Sentei à mesa, peguei meu computador, tomei uma boa xícara de café, e comecei a atacar o teclado.
Dias depois, surgiu este intenso romance.
Trata-se de um romance policial, mas grande teor de suspense, com alta carga de adrenalina.
Narra as aventuras de um investigador civil, que foi designado para investigar um assassinato.
Obviamente que, com o desenrolar das investigações, as surpresas foram surgindo, as ações se tornando dramática, culminando com um final inusitado.
Para quem gosta de suspense é um bom prato.
Recomendo. Eheheheh.
Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira. Acordou quando faltavam dez minutos para as oito horas, segundo lhe informou a enfermeira. Ela, por sinal, lhe aplicara uma injeção e colocara o soro; porém não quis lhe dizer mais nada. Insistiu. No entanto, ela se mostrou irredutível. Ordens, havia dito. O médico também nada revelou. Permaneceu deitado, tomando soro e repleto de curiosidade. Curiosidade! A pergunta que lhe veio à mente era uma só: o que havia acontecido? Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira. Só foi saber das novidades
Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira. Subitamente, um objeto foi colocado sobre seu rosto. Macio, mas que, naquele instante, o sufocava. O que seria? Um travesseiro??? Óbvio! Um discreto e eficiente travesseiro! Não recebeu uma facada nem um tiro. E muito menos uma pancada na cabeça. Por quê? Com certeza para parecer que teria morrido de parada cardíaca. Assim procedendo, não causaria suspeitas. Sim! Era um bom plano. O delegado Haroldo → apesar de enlouquecido → ainda não tinha perdido a inteligência.&nbs
Cidade de “FT”, 19 de janeiro, domingo. Isso porque, à meia-noite, depois que a enfermeira lhe aplicou uma injeção, recebeu uma inusitada e horripilante visita. A visita do demônio! Um homem entrou na sala. Usava o jaleco branco, típico dos médicos. No pescoço, um estetoscópio. Calça jeans. Sapatos pretos. Cabeça raspada. Bigode discreto. Óculos escuros. Manteve a luz apagada. Apenas a luz do corredor iluminava o quarto. Aproximou-se da cama. → Boa noite, Macto → ele murmurou, sério. Estremeceu, ao reconhecer aquela voz! Tentou gritar, mas nada sai
Cidade de “FT”, 18 de janeiro, sábado. Não sonhou. Não teve pesadelos. A escuridão → no entanto → permanecia ao seu redor, profunda, sinistra, dominando o ambiente. Mansidão. Imobilidade. As dores diminuíram. Cidade de “FT”, 19 de janeiro, domingo. Saiu da UTI, sendo conduzido a um dos quartos. Abriu, enfim, os olhos. Pôde perceber o quarto; os aparelhos; as paredes brancas. Havia bandagens em quase todo o seu corpo. Parecia uma múmia, como nos tempos medievais. Além do mais, foi obrig
Cidade de “MJ”, 17 de janeiro, sexta-feira. Sozinho! A dificuldade de respirar aumentava. Em delírio → com o cérebro atrofiado → já não sentia mais nada, não via mais nada, não pensava em mais nada. Sentiu o tenebroso manto da morte se acercando... o tétrico manto do verdugo negro... realizando um reconhecimento... analisando as possibilidades... cheirando seu corpo... cutucando sua alma... lambendo seu espírito... num frenesi alucinado!!! E não tinha forças para lutar contra ele! Seria o fim? O fim... o fim... o fim... As dores no estômago aumentaram! Urinou novamente
Cidade de “MJ”, 16 de janeiro, quinta-feira. Acordou nas trevas! Calculou ser nove ou dez horas de uma noite de vento brando, com a temperatura na faixa dos vinte e seis graus. A fazenda às escuras. A vontade de beber água ou qualquer líquido era insuportável. Suas mãos estavam horrivelmente inchadas. O sangue lhes dava um aspecto doentio. Seu rosto... pálido! Pálido como se não tivesse uma gota de sangue sequer! Pálido e quase em pânico. Sua pele evidenciava pequenas feridas, devido às queimaduras provocadas pelo sol. Defecou na fralda. Foi obrigado a se acostumar com o fedor. 
Último capítulo