Uma semana após o enlace de Luna e Juno, a mansão da família Goldwyn era banhada pela luz suave do sol da manhã, como um símbolo silencioso de bênção — fria, mas necessária. Hoje era o dia do casamento de Leana Gemima Belgrave Godwin Goldwyn e Jano Bishop Villach, o segundo matrimônio em menos de uma semana, mas com propósitos distintos.
Diferente de um casamento tradicional, a celebração não contava com música estrondosa, trajes extravagantes ou flores adornando os corredores.
Era uma cerimônia íntima, marcada pela responsabilidade e pela continuidade de um legado.
O salão principal exibia uma sobriedade cuidadosa: um delicado arranjo de lírios brancos ocupava a mesa central, e o brasão da família estava discretamente gravado na parede.
O juiz de paz, posicionado ao centro, emanava a serenidade de quem sabe a importância de cada palavra proferida sob juramento.
Jano, vestido com um terno cinza-escuro, apresentava um olhar firme e respeitoso.
Leana Gemima, por sua vez, usava um s