Emma.
Alguns dias depois.
Hoje fazem cerca de três semanas que estou internada nesse hospital. Tirando a semana que passei desacordada, são quatro semanas no total. Parece que foi uma eternidade, mas ao mesmo tempo, sinto que o tempo passou rápido demais. Dou graças a Deus por hoje ser, finalmente, meu último dia aqui.
Recebi alta porque estou realmente melhor. Já consigo fazer a maioria das coisas sozinha, embora ainda sinta um pouco de dor e cansaço no corpo. O relógio na parede marcava 10h23 da manhã — sim, Thomas foi tão gentil que me trouxe um relógio para eu não depender só do celular para saber as horas.
Todas as noites, ele aparece para fazer companhia. Às vezes, ele me empresta o celular para que eu possa falar com Luke, que passa boa parte do dia e da noite ao meu lado virtualmente. Outras vezes, Thomas fica ali, no quarto comigo, fazendo aquelas palhaçadas típicas dele — que, honestamente, acabam deixando Luke mais estressado do que aliviado.
Quando quer me dar um pouco de