Emma.
— Você. — Matthew voltou o rosto em direção a ela, com os olhos carregados de rancor. — Por cinco anos, eu me martirizei achando que você havia morrido por minha culpa. A nossa mãe me culpou pela sua morte, sua vagabunda. Ela morreu sem olhar na minha cara... por sua causa. Morreu de desgosto depois da sua suposta morte, e até o último suspiro, ela me odiou. Disse que eu havia matado a garotinha dela.
Sua voz tremeu, mas não perdeu a fúria.
— A nossa mãe tirou a própria vida porque não suportou a dor de te perder. Enquanto isso, você estava por aí, viajando pelo mundo, fingindo que nada tinha acontecido.
O estalo seco cortou o ar. Amanda levou um tapa tão forte que sua cabeça virou, apoiando-se numa das mãos, atordoada.
— Você não é minha irmã. É uma prostituta. A minha irmã morreu naquele acidente de carro. — ele finalizou, com um frio na voz que parecia congelar tudo ao redor.
Matthew então virou as costas e saiu do escritório, batendo a porta com força.
— Sua desgraçada! Por