***GAYA MATARAZZO***
— Bom dia, Betinha! — digo assim que entro na cozinha e vejo Beta preparando o café da manhã.
— Bom dia, querida! — ela responde e deixo um beijo carinhoso em sua bochecha.
Há dois meses, desde o ataque à fazenda, ela passou a morar definitivamente comigo e André. Dona Vilma e Kiara ficaram conosco por duas semanas. Quando elas decidiram voltar, Beta, já completamente recuperada fisicamente, optou por permanecer junto a mim. O que é um alívio, pois estou podendo cuidar dela como eu desejava.
Eu abro a geladeira em busca de um algo refrescante. Ultimamente, é o único remédio para acalmar a ardência e desconforto no estômago. O alívio ao beber o líquido gelado me faz soltar um suspiro de prazer e quando me viro, vejo Beta me encarando com curiosidade.
— O que foi? Por que tá me olhando assim?
— Conseguiu dormir? Ainda tá ruim do estômago?
— Dormi melhor depois do chazinho que fez pra mim, obrigada. Mas ainda sinto aquele desconforto.
Ela solta um estalinho com a lí