***GAYA MATARAZZO***
Depois que Déco se abriu comigo, tudo ficou melhor, nos sentimos mais leves e nos amamos de forma ardente e apaixonada a noite toda.
Acordo com uma leve brisa tocando meu rosto, rolo para o lado e não o encontro. Meus olhos percorrem o quarto e o vejo parado perto da porta de saída para o deck da área particular da praia.
Saio da cama, cubro-me com a camisa de André e me aproximo em silêncio.
Ele está distraído e visivelmente emocionado segurando um porta-retratos que eu já tinha visto no quarto ao lado, onde costumava dormir com Cíntia e que, por motivos compreensíveis, ele não quis que dormíssemos ali.
Não tendo notado minha aproximação, André se surpreende quando envolvo meus braços em sua cintura e apoio minha cabeça em suas costas.
— Bom dia! — digo — Está tudo bem? Não vi você levantar.
Ele nada responde, apenas acaricia minha mão e lentamente se vira para que seus olhos encontrem os meus.
Pela primeira vez nesses meses que convivemos, o vejo tão vulnerável a