Fogo
— Não ouse. — Ana estendeu a mão aberta, tentando manter uma
distância segura.
Segurei-a pelo fino pulso e lambi sua pele macia e quente, aí a puxei
para perto, seu corpo chocou-se contra o meu.
— Calada! — bradei.
Ana passou a mão, acariciando o contorno de meu maxilar.
— Eu sei o que você quer, Robert — sussurrou sedutoramente
roçando os lábios nos meus.
— Quero te foder como merece — respondi, mordendo seu lábio
inferior.
O estalo do tapa em meu rosto fez minha pele queimar, devido a dor
e a força com que me acertou.
— Ah, sua peste. — Agarrei suas duas mãos puxando-as para trás.
— Eu vou gritar.
Olhei a sala, procurando achar algo pudesse prender suas mãos.
— Não vai, não.
Calei seus desaforos com um beijo desvairado, suguei sua língua,
saboreando seu gosto com imensa satisfação. Ana soltou um gemido,
prestes a me levar à loucura, minha língua acariciou a sua de maneira
experiente e voraz. Um beijo destinado a deixá-la sem palavras...
Agora ela me encarava