Amor Marginal
“Minha flor, não me machuques
Minha dor, não me abuses assim
Não tire magoas
Não tire magoa de mim
Meu amor, não me invadas
Com o teu olhar
Não me deixes aqui a gritar
No meio do caminho sozinho”
Empurrei a porta do apartamento, e uma jovem estava sentada no
sofá com as pernas cruzadas, e as mãos mexendo nervosamente na saia
de tule branca. Já havíamos nos encontrado algumas noites atrás.
— Sou a ex de Marcos — ela disse ficando de pé.
Meu sangue ferveu ao ouvir aquele nome. O que ela está fazendo
aqui?
— Quer se vingar de Marcos? Punir a sua submissa? — perguntou
enquanto tirava o meu blazer. Fez questão de bater a porta com força. Ela precisa que a ninfa saiba.
Menos de um minuto depois Ana estava lá, boquiaberta, sem
reação. Aquele serviria como um último teste. Ergui seus braços,
agarrando seus finos pulsos, imprensando-a contra a parede fria. Eu
estava duro, a amiga de Ana era gostosa pra caralho. Subi aquela fina
saia até a cintura e penetrei-a,