Promessas...
“E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe”
— Ela está acordando. — Aquela voz meiga e preocupada era de
Barbie. Abri os olhos e ela estava ali, sem maquiagem, mas com marcas
de que havia chorado e muito. Ela sorriu ao me ver. Marcos estava ao seu
lado, muito próximos, mas ele não a tocava.
— Onde estou? — Minha voz falhou e senti minha garganta
arranhada.
— A trouxeram para o hospital depois da explosão — explicou
secando as lágrimas que começaram a escorrer pelo rosto.
As memórias me invadiram a mente como um doloroso golpe físico.
— Laura, como ela está? — Minha voz falhou mais uma vez.
— Está em cirurgia.
Marcos abraçou a noiva em um consolo silencioso. A enfermeira
abriu a porta do quarto e disse em voz baixa:
— Vou ter que pedir para que voltem amanhã, o horário de visita é
das nove às onze da manhã.
— Fique calma, Barbie. Tudo vai dar certo. —