Da Dor o Amo Renasce
Meu amor,
Me faça acreditar
Que tudo é possível
Pois eu temo que não amanheça
Se você se for
Bebi um gole do Whisky até que o copo esvaziasse, e desceu como
fogo. Inclinei o corpo sobre a bancada de pedra e balancei o copo vazio
para a o bartender que preparava alguns drinks para as duas loiras
próximas a mim.
— Já te sirvo outro — respondeu o rapaz, misturando um líquido
vermelho seguido de um azul.
— É ele, o cara da revista. — Pude ouvir uma das loiras sussurrando
para a gostosa com um vestido vermelho tão justo que marcava cada
sinuosa curva de seu corpo bem feito.
Ana? Ela surgiu trazendo uma garrafa de Smirnoff Ice e outra de
Absolut. Ficou de costas para mim e, na ponta dos pés, colocou as
garrafas lado a lado. Seu cabelo preso em um rabo de cavalo, usava uma
camisa com botões amarrada acima do umbigo, a minissaia jeans
desfiada no mesmo tom da blusa, contrastando com sua pele branca.
— Então, foi aqui nesse inferninho que você se esconde