- Isso bem...
Severino estava um pouco constrangido, coçou o nariz, com uma expressão não tão arrogante como de costume, revelando uma raridade em sua postura usual.
Afinal, estava pedindo um favor, e pior, à mulher que menos respeitava em seus dias comuns, o que feria seu orgulho de certa forma.
- Você está disponível agora? Gostaria de convidá-la para um café.
Severino levou uma eternidade para conseguir dizer isso.
Íris riu e perguntou:
- Desde quando temos essa intimidade, Sr. Severino? Você não iria envenenar meu café, iria?
Ela conhecia melhor que ninguém a atitude de Severino para com ela, nunca a havia levado a sério, sempre encontrando algo para criticar na personalidade dela.
Agora, ele estava estendendo um ramo de oliveira, convidando ela para um café, o que certamente não era algo comum!
A expressão de Severino desmoronou imediatamente e ele respondeu furioso:
- Nos meus olhos, eu, Severino, sou esse tipo de pessoa desprezível e baixa?
Íris arqueou uma sobrancelha e respond