Ângelo ficou atordoado por um momento. Era normal que essas questões ele não poderia responder.

Porque, embora estivesse casado com Íris por quatro anos, a quantidade de vezes que sentaram juntos para comer era contada nos dedos das mãos. Mesmo quando comiam juntos, ele não se preocupava em prestar atenção aos gostos dela, suas preferências alimentares.

- Eu não vou desperdiçar meu tempo com essas coisas chatas. – Disse Ângelo, com os olhos frios e uma expressão arrogante.

- Coisas chatas? – Bernardo, com seus olhos em forma de amêndoa estreitos, abandonou sua habitual despreocupação e deixou transparecer sua ira. – Realmente, para alguém como você, um animal egoísta sem coração, como você poderia se importar com os outros!

Bernardo não se importava de irritar Ângelo, suas palavras eram afiadas como lâminas, ele queria dividir em pedaços aquele iceberg sem emoção.

- Pobre Íris, tão sincera, ela já tinha seus gostos em mente, sabia exatamente o que você gostava e o que não gostava. El