Poupado pelo irmão.
FELLIPO MESSINA
Meu pau endureceu na hora, ver atrás da sua mulher dois corpos, sangue em suas vestes, a força dela de ainda estar de pé mesmo com uma faca cravada na carne, e por fim, uma arma apontada para mim mesmo.
Minha mente imagina várias formas de fodê-la aqui.
— Eu sei que você matou o homem da balada. — Expôs como se estivesse no automático.
Tirei os olhos do corpo dela e mirei nos seus.
Levantei uma sobrancelha em dúvida. Homem da balada?
— Ele mostrou o vídeo. — Fiquei em silêncio. — Você matou a Lolita e o filho dela.
— Você não é muito diferente de mim agora. Matou dois homens. — Respondi e sorri rude dando de ombros.
— Eu não matei dois homens! Só matei o merda do Vinicius. Não me compare a você. Um mafioso! Por isso tem tantas armas no porão da sua casa. Você é um monstro assassino. E agora eu também... Também sou... — se ajoelhou no chão e deixou o armamento cair.
— Chefe. Sugiro que deixemos o local agora, alguns deles podem ter pedido reforços. — F