Local: Cobertura de Evan Médici | Horário: 6h42 da manhã
O quarto ainda estava escuro, as cortinas pesadas bloqueiam a entrada da luz da manhã, mas nem era preciso claridade para sentir o caos que ali reinava.
O cheiro de uísque e suor impregnava o ar como um lembrete da noite mal dormida, ou melhor, da noite inexistente.
Evan abriu os olhos devagar, como se cada movimento dos músculos do rosto denunciasse a dor que pulsava em seu crânio. A cabeça latejava, um tambor insuportável ecoava atrás dos olhos. Levou a mão à têmpora e logo sentiu a dor aumentar. Seu lábio inferior ainda estava cortado, e o rosto inchado denunciava a violência da noite anter