Edward Brown
“Deus... por que eu bebi?”
A pergunta ecoava na mente de Edward como um martelo batendo em ferro frio. Ele encarava o próprio reflexo no espelho do banheiro, os olhos pesados, com as pálpebras inchadas e vermelhas de tanto dormir, ou de tanto fugir, ele já não sabia mais. O gosto amargo da ressaca ainda impregnava sua língua, e o estômago se contorcia em uma náusea silenciosa.
— Maldito vício… — murmurou, passando as mãos pelo rosto como se pudesse apagar as últimas doze horas da própria vida.
Era para ter sido só um copo