Do outro lado da varanda do restaurante do resort, o sol brilhava com uma ousadia que contrastava violentamente com o constrangimento que Irina sentia se espalhar por cada célula do seu corpo. Nicole e Natalia gargalhavam, e Irina já começava a suspeitar que, seja lá o que tinham contado, não podia ser nada bom.
— O quê?! Eu fiz o quê?! — Irina praticamente gritou, com o rosto tão corado que podia iluminar uma vila inteira em época de Natal.
— Pois é, minha adorável Irina — começou Nicole, apoiando o queixo nas mãos, com aquele olhar debochado de quem sabia que tinha uma bomba nas mãos. — Acho que a bebida de ontem aguçou seu lado artísti