Rosa se sentia nervosa, não conversou com Bruno durante todo o caminho.
Recebeu uma mensagem das amigas sobre a despedida de solteira de Agnes que estava sendo organizada, se lembrou de que o casamento seria no dia seguinte, mas não tinha cabeça para pensar nisso.
Rosa:-Ela tem uma vida boa?
Bruno olhou para ela, estavam no banco traseiro, ele resolveu não dirigir, também estava nervosa.
Bruno:-Ela sofreu poucos dias nas mãos dos seus pais, um dos vizinhos ouviu os gritos de socorro dela durante a noite e fez uma denúncia, ela foi tirada deles no dia seguinte, a assistente social que cuidava do caso se apaixonou pela Ana e a adotou seis meses depois, ela vive bem, os pais adotivos a amam muito.
Rosa chorou, não sabia dizer se por alívio, ou se de saudades, Bruno segurou a mão dela, ela se sentia tão perdida que não protestou.
Rosa:-Ela sabe que estou indo?
Bruno:-Falei com os pais adotivos por telefone, eles não contaram a Ana, querem conversar com você antes, mas disseram que você te