Lembrança
BRUNO
No dia em que assinei o contrato de casamento que Rosa redigiu, foi o dia que a levei até Ana.
Ela estava muito nervosa e ficou em silêncio durante todo trajeto, ela olha o celular e suspira.
Rosa:- Ela tem uma vida boa?
O motorista conduzia o carro, me sentia nervoso e preferi, ter toda minha atenção a ela.
Bruno:- Ela sofreu poucos dias nas mãos dos seus pais, um dos vizinhos ouviu os gritos de socorro dela durante a noite e fez uma denúncia, ela foi tirada deles no dia seguinte, a assistente social que cuidava do caso se apaixonou pela Ana e a adotou seis meses depois, ela vive bem, os pais adotivos a amam muito.
Rosa chorava a cada palavra, segurei sua mão tentando dar a ela algum conforto, ela não protestou, o que me surpreendeu.
Rosa:- Ela sabe que estou indo?
Bruno:- Falei com os pais adotivos por telefone, eles não contaram a Ana, querem conversar com você antes, mas disseram que você tem permissão para ver sua irmã quando quiser.
Rosa:- Será que ela se lembra