Bruno acendeu um cigarro, e esperou pacientemente pelos pais da menina, Leonel tentou falar, mas foi calado por ele com um tapa.
Bruno:-Fique calado, não permiti que falasse-O homem ficou orando em silêncio, não via uma saída.
Um homem alto chegou, estava sozinho, olhou em volta, mas não entrou, ficou parado na porta.
Bruno:-Sua filha está no quarto, talvez seja melhor conversar com ela antes de falarmos-O homem foi conduzido para dentro, depois de alguns minutos voltou a sala, os olhos vermelhos e uma fúria evidente.
Paulo:-Senhor, sei quem é, peço que me perdoe, preciso levar minha filha até minha esposa e depois retorno, se puder me dar 30 minutos, preciso clarear a mente.
Bruno percebeu o esforço de Paulo para manter a calma, tinha a filha nos braços, mas seus olhos não negavam o quanto ele estava perturbado.
Bruno:-Fique a vontade, estarei esperando.
Bruno aguardou do lado de fora, não aguentava mais olhar para cara de Leonel, ligou para esposa e ficou conversando com ela até que