Assim que entramos na mansão, as portas se fecharam atrás de nós com um estrondo surdo, e naquele momento eu soube… não tinha mais volta, o silêncio que tomou conta do ambiente era quase palpável, interrompido apenas pelos nossos próprios passos no mármore brilhante, as luzes eram suaves, douradas, lançando reflexos cintilantes nas paredes, nas esculturas e nos quadros, mas nada disso importava, o único luxo que eu queria agora... era ele, eu não sei de onde eu tirei essa coragem, mas eu estou tão curiosa e desejando-o demais.
Don Niklaus: Venha, vamos para o quarto. — ele falou, deixando-me um pouco tensa, mas confirmei e o acompanhei.
Assim que adentramos o quarto do mesmo, senti sua mão deslizar pelas minhas costas, segurando firme na minha cintura, me puxando de vez contra seu corpo, a sua respiração estava pesada, assim como a minha, e o olhar que ele lançou sobre mim... Meu Deus, que olhar era aquele? Intenso, cheio de desejo, de posse, de algo muito mais profundo do que simpl