150. Noite de Núpcias
Brenda
Quando entro na limusine rumo à nossa lua de mel, não faço ideia de para onde estamos indo. Greg guarda segredo, e isso me parece extremamente romântico. Estamos sentados no banco de trás enquanto o motorista dirige com rapidez.
— Agora você é minha mulher. Enfim, a senhora Fontana — diz ele, me encarando com intensidade, me devorando com aquele olhar cinza que me desmonta.
— Sempre fui sua, desde o primeiro momento em que te vi — respondo com um sorriso provocador.
Não estou nervosa, estou ansiosa. É como se fosse a nossa primeira vez — e, de certa forma, realmente é: a primeira noite como marido e mulher.
O carro avança por mais trinta minutos, depois entra numa estrada de terra cercada por árvores. Está escuro e a iluminação da rua é fraca.
— Onde estamos? — pergunto, surpresa.
— Já estamos chegando, meu amor — responde ele, pousando a mão sobre minha perna e me lançando um olhar intenso.
— Quero fazer amor com você. Sentir você. Quero ser sua esta noite e em todas as outras