Você não vai escolher o nome do nosso menino.
Tomo meu lugar a mesa do restaurante luxuoso a frente do hospital, Petrenko senta-se a minha frente. Será que é agora que ela irá protagonizar a cena de novela: “Quanto você quer para sair do meu caminho?”
— Escolha o que quiser. — diz, me passando o cardápio.
— Posso pagar as minhas contas. — respondo rispidamente.
— Não duvido disso, mas como eu te chamei, acho educado pagar toda a conta.
Por que parece estar sendo tão gentil? Não quero sua gentileza.
— Só acho que deveríamos pular tudo isso para você me dizer o real motivo de estarmos aqui. — Nossa! Neste momento sou *Thomas Shelby, ao menos na minha cabeça, eu sou.
— Bem que Henry me disse que você é bem reativa.
— Ah, vocês perdem tempo falando de mim?
Ela sorri sarcástica, recostada a cadeira.
— Não é o que você está pensando. Não somos um casal.
Encaro-a com as pálpebras entrecerradas.
— Nossos pais nos casaram por Procuração de um jeito muito fraudulento, que nós não conseguimos provar, porque isso foi feito para selar um acord