HENRY
— Deena... eu só... só não posso agora. — digo, antes de ver a porta se fechar.
Talvez eu seja mesmo como todos os outros homens, burro e impulsivo.
Que me*da eu acabei de fazer? Ontem eu era um louco apaixonado, metido a herói e hoje, quem sou eu? Um covarde fujão.
Eu não sei nada sobre crianças, mesmo que tenha me afeiçoado a Eve, não saberia como ser um pai, não saberia como ser seu pai. E tem mais: Eu nem sei o que está acontecendo entre mim e Deena, só sei que ela me enlouquece e depois que essa loucura passa, nunca sei o que fazer. Caminho o mais rápido que eu posso para a saída da fazenda, deixando a ainda mais a impressão de que estou fugindo, mas a realidade é que enquanto me preocupo com meus passos, menos penso na me*da que eu acabei de fazer. Caminhar não sendo suficiente, começo a correr e só quando alcanço a porteira que me dou conta de que não chamei Otto.
Não costumo chamar Otto aos domingos, mas hoje não tenho alternativas. Poderia mandar uma mensagem, mas prefir