DEENA
Assim que fecho a porta, sinto um buraco se abrindo no meu peito. Quantas decepções! Volto para a pequena cozinha, desolada.
— Querida, você está bem? — Judith dispara, ao me ver.
Meneio a cabeça negativamente e desabo sobre a mesa, soluçando.
— Vou chamar o Henry pra você. —Eve diz deslizando da cadeira para o chão.
— Ele teve que ir embora. — respondo rapidamente, tentando me recuperar.
— Por isso que você está chorando?
Limpo minhas lágrimas, sem conseguir responder.
— Ele volta amanhã, mamãe. — ela diz muito séria e caminha em direção a sala.
Espero que ela esteja distraída para me voltar para as minhas amigas que já ocupam as cadeiras a minha frente e ao meu lado.
— A Eve é demais para ele. — desabo.
— Ele disse isso? — pergunta Lana. Meneio a cabeça negativamente e respondo:
— Não precisa nem dizer. Prometeu o mundo pra mim e saiu correndo assim que Eve o chamou de papai.
As duas respiram fundo e se entreolham.
— O que foi?
— Você também não se assustaria? — Judith redargui