A porta se abriu com um estrondo, batendo contra a parede de pedra. Darian surgiu no vão, o peito arfando, os olhos azuis arregalados de pura tensão e raiva.
Emma deu um pulo, agarrando o mapa contra o peito.
Lyanna, já vestida com as roupas pretas das Guardis, a capa esvoaçando levemente com a corrente de ar da porta aberta, girou para encará-lo com aquele olhar obstinado que ele conhecia bem.
— Lyanna… — ele rosnou, a voz grave, controlada por um fio. — O que você pensa que está fazendo?
Ela ergueu o queixo, determinada.
— Estou saindo, Darian. A menos que você vá me amordaçar, me amarrar com correntes anti-magia e me trancar numa sala escura — deu um passo à frente, o rosto a centímetros do dele — então vem comigo… ou saia da frente.
Emma arregalou os olhos.
Darian travou a mandíbula, o olhar percorrendo o rosto dela. Ele sabia o quanto aquela garota era imprudente… mas também sabia o quanto ela era brilhante.
— Maldição… — ele resmungou, passando a mão pelos cabelos e olha