Após o jantar, Ryan pagou a conta com um cartão que Emma havia organizado para ele usar no mundo humano — um gesto que ele ainda achava curioso, mas aceitou com naturalidade.
Do lado de fora do restaurante, o ar da noite estava fresco, perfumado pelas flores do jardim ao redor. As ruas da região eram tranquilas, com calçadas largas, árvores alinhadas e a luz amarelada dos postes refletindo suavemente nas vitrines das lojas já fechadas.
Ryan estendeu o braço, e Emma o aceitou de bom grado, entrelaçando os dedos aos dele com um sorriso sutil. Caminharam em silêncio por alguns metros, apenas ouvindo o som de seus passos e da brisa leve entre as folhas.
— É estranho — disse Ryan, quebrando o silêncio com a voz baixa. — Caminhar por aqui me faz esquecer tudo o que existe além deste momento.
Emma o olhou, surpresa pela delicadeza da confissão.
— E por que não esquecer, por uma noite?
Ryan sorriu de canto. Ela era leve. Ela era calor. E mesmo que ele acreditasse estar com Lyanna,