Darian empurrou as portas de madeira pesada da sala de treinamentos. Elas rangeram suavemente antes de se abrirem para revelar o ambiente marcado pelo cheiro de suor, pedra e esforço.
— Darian! — bradou Maelor, erguendo a voz com a empolgação habitual. — Que bela surpresa. Veio se juntar a nós?
Já era costume: onde Lyanna estivesse, Darian raramente estava longe. Aquela presença protetora, embora constante, não chamava mais atenção — ao contrário, inspirava respeito.
— Já acabamos por hoje, Lyanna — disse Maelor, limpando o suor da testa com o antebraço e recolhendo os equipamentos.
Exausta, Lyanna se deixou cair no chão frio da sala de treinamento com um suspiro longo e satisfeito. Darian não conteve um sorriso ao vê-la assim: natural, sem defesas, viva.
— Kael vai passar a noite no castelo — disse ele, aproximando-se. A voz era firme, mas o olhar gentil. — E você, portanto, passará a noite sob minha vigilância.
Lyanna ergueu o olhar e sorriu. Não protestou. Estava cansad