DENNIS
Mesmo depois de demitir a Tabitha, a culpa persistia e eu não conseguia olhar para a Ana sem reviver aqueles breves minutos na água com a Tabitha. Naquele instante, estava tomado pela culpa.
Já tentei contar para a Ana, mas sempre parecia ser o momento errado. E por onde eu começaria, se finalmente achasse que era a hora certa?
— Ei, Ana, enquanto esperávamos a Amie se curar, eu, tolo, me juntei a uma igreja falsa e, lá, um dos membros, que, por acaso, é minha funcionária, tentou me seduzir. Talvez tenhamos se beijado e ido além disso.
Zombei de mim mesmo. Soava como um completo tolo, e imaginava a dor que veria nos olhos dela; sabia que precisava manter essa imagem intacta, mesmo que apenas em minha imaginação, pois ver a Ana verdadeiramente magoada me despedaçaria.
Naquela manhã, depois de uma sessão de beijos apressados, me vi dizendo para a Ana:
— Que tal uma escapada? — Murmurei enquanto mordiscava suavemente sua orelha. — Algo romântico, só nós dois.
Ela colocou a palma