Eu compartilhei meus medos, meus sonhos e paixões com ela, e, em troca, ela me ofereceu um ouvido atento e provou ser um grande sistema de apoio.
— Ana. — Comecei um dia, finalmente encontrando coragem para assumir meus sentimentos por ela. — Por favor, seja minha.
Ela sorriu suavemente, mas de forma muito amigável, e deu um tapinha no meu ombro.
— Agradeço por tudo o que você faz por mim e prometo que não dou isso como garantido. No entanto, eu não preciso de um relacionamento agora. Acho que nunca vou precisar. — Ela disse.
O que era mesmo aquele ditado sobre estar quebrado, mas não derrotado? Pois era isso que eu era.
O tempo passou, a filha dela cresceu e eu, pacientemente, continuei ali, recusando-me a investir em outros relacionamentos enquanto minha atenção permanecia em Ana, com a esperança de que ela mudasse de decisão.
Eu pedia às estrelas durante a noite, rezava aos céus, desejava fervorosamente ver as coisas se alinharem a meu favor, me dando uma chance de um dia cuidar tan