ANASTASIA
Com um fungado, parei de bater na porta incessantemente quando ouvi passos apressados se aproximando. Eu me apoiei na porta, incapaz de conter meus soluços.
Eu realmente quis dizer que tinha terminado, mas uma parte de mim esperava que ele viesse atrás de mim, me abraçasse e me assegurasse que tudo era um grande mal-entendido, mas ele apenas ficou lá, gritando meu nome como um maníaco enlouquecido.
Clara abriu a porta com um sorriso, que se alargou um pouco ao me ver, mas imediatamente caiu quando notou minhas lágrimas.
— Você está bem? — Ela franziu a testa, seus olhos cheios de perguntas. — Eu não sabia que você voltaria tão cedo. — Ela disse lentamente, com a expressão preocupada se aprofundando. — Ana, você está bem?
Ela se aproximou de mim e eu não consegui mais me segurar. Caí em seus braços e chorei como uma criança. Meu coração estava pesado e meus ombros tremiam enquanto eu segurava as laterais da camisa dela e chorava ainda mais, encharcando seu moletom co